Vitamina D e a prevenção de doenças
- Dra. Luiza Villar
- 16 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de fev. de 2023
VITAMINA D

Temos 3 fontes de Vitamina D: alimentação, suplementação e pele.
O Sol é responsável por cerca de 90% da aquisição de vitamina D e a dieta responde pelos outros 10%.
E quais são os alimentos ricos em Vitamina D? - leite / manteiga
gema de ovo
peixes de água fria / salmão
Shitake - óleo de fígado de bacalhau
Os raios UV do Sol transformam a pré-vitamina em vitamina (colecalciferol).
Depois, no fígado, ele se transforma em calcidiol (25 OH Vitamina D), forma que normalmente pedimos em exames de sangue para avaliarmos o estoque corporal. E, por fim, nos rins, ela se transforma em calcitriol (1,25 OH), que é a forma ativa da vitamina.
O papel da vitamina D é aumentar a absorção de CÁLCIO e fósforo pelo intestino, reduzir a perda dele pela urina e manter doses adequadas desse nutriente no sangue, fazendo que ajudem na mineralização óssea. Além disso, ela promove a estimulação da produção de catelicina por macrófagos, importante para imunidade.
É recomendada a exposição ao sol de 15 minutos por pelo menos 3 vezes por semana nos braços, sempre antes das 10 horas da manhã, período seguro. .
E como saber se é o suficiente?
É ideal realizar a dosagem anualmente.
Para pacientes saudáveis, é recomendado valores acima de 20 ng/mL e para doenças reumatológicas, preconizamos valores acima de 30 ng/dL. .
Muitos pacientes necessitam de suplementação à dieta, mas não todos. Não é em toda doença auto-imune que ela está indicada e doses "cavalares" de vitamina D também não curam nenhuma doença, como dizem por aí.
Valores circulantes acima de 100 ng/mL são considerados tóxicos, podendo levar a um aumento do cálcio no sangue e urina, causando arritmias cardíacas e insuficiência renal. .
Procure seu reumatologista para te orientar sobre as doses e tratamentos. Vitamina D pode ser uma importante prevenção para Osteoporose.
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